Não olhe assim para mim
Sou apenas uma mulher
Do século vinte e um.
Eu que faço acontecer,
Que passeio em rua coberta,
Que cozinho em micro-ondas,
Sou apenas uma mulher,
Que trabalho, luto e vivo
Plenamente em minha época.
Faço poesia no computador,
Ando na corda bamba da vida,
Mas preciso de você comigo.
Você é meu solo, minha luz, minha água.
Não tenha receios de mim:
Se abandone a meu lado – sem medo,
Tal como se fosse uma orquídea,
Não sou parasita – sou epífita.
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