
Véus se sobrepõem Impostos por quem os usa Castrando o que sonho Encobrindo, incautos, meus medos Enclausurei-me na minha inóspita ignorância Cerquei-me de muros e cercas E sim, sei... Que muros podem ser derrubados Cercas puladas E a ignorância... Bem! a ignorância , sempre me foi abstracta Nem sei bem, que receio Nunca me cingi ao escrutínio alheio Expectativas criadas? Talvez, mas apenas minhas Respiro devagar E me embargo, cautelosa A um mar tempestuoso Por isso vos peço... Não me procurem Nem esperem na amurada Nem tampouco toquem os sinos à minha chegada Pois nem eu sei , de minha partida...