
Não éramos sequer amigos, talvez estranhos com algo em comum.. sabíamos dançar com nossas solidões, mesmo que a música não fosse tão boa. A madrugada era como um inferno de ideias barulhentas. É tudo o que me resta sobre o desconhecido. Me embriagava, mas a bebida não era minha conhecida. Era a caneta e o papel. A voz na minha cabeça me fazia perguntas e ela mesma as respondia. É uma espécie de loucura... Imaginava nossa dança, ria de mim mesma e depois caia no sono.
(Imagem: banco de imagens Google)