
Meus versos soltos flutuam e se perdem pelos cantos da casa da minha alma fogem impunes pelas frestas das janelas ou se escondem atrás das pesadas mágoas Tento, em vão, capturá-los uma a um, trazê-los de volta para a minha poesia mas escorregam pelo tampo da mesa correm pelo chão onde desaparecem, e se confundem com as águas que caem dos olhos em doloridos prantos sofridos e derramados na hora derradeira do último amor que aqui um dia habitou.
(Imagem: banco de imagens Google)