
Estou de pé, é madrugada, mas bebo um café quente, pois é como eu ficava com seu amor. Estou machucado, com a pele implorando seu toque. Enquanto todos dormem, eu fico alerta, esperando sem sorte a sua volta. Suas caricias eram meios de me sentir à salvo em mar aberto. Estou matando as horas, mas quem me mata é a sua falta, e essas visões da gente rolando pela cama completos de amor. Minha cama agora tem proporções que só acomodam a dor e o frio. Os gemidos deram lugar as músicas que mal ouço, no desespero de adormecer minha alma. Quem dera se chegar ao paraíso fosse no momento em que tocássemos a felicidade, e dela jamais se perderia. Com certeza meu paraíso seria você, em qualquer época, em qualquer mundo. Estou indo deitar, e a saudade é quem me cobre e me beija.