Pelo Dia Nacional do Imigrante Italiano, uma das esculturas de Les Voyageurs – de Bruno Catalano

Não há como apreciar essa escultura sem se emocionar, sem aquele aperto no peito de ver alguém deixando para trás a própria vida para tentar sobreviver…

Bruno Catalano, escultor francês, nos brinda com esse trabalho extraordinário – Les voyageurs ou I viaggiatori ou Os viajantes.

O escultor desconstrói a figura humana e retrata o imigrante: ele se vai, leva sua bagagem e parte de seu corpo. Porque não consegue partir por inteiro – sua alma, sua essência, seu amor ficarão na terra natal. A fragilidade de quem se vai, deixando tudo para trás.

Há várias dessas esculturas espalhadas em portos, estações de trem e outros locais de partida de imigrantes. A obra aqui destacada está no porto de Marseille, na França.

Poesia da casa – Ao amor desconhecido (Memória)

Você, amor que virá para mim, estará na minha vida, 
Como a chuva inesperada que transforma a paisagem
Seja bem-vindo desde já, sua chegada me alegra
Chegue logo, o mais cedo que você puder
Traga consigo a beleza do infinito azul do céu
O mistério dos perigos do profundo azul do mar
Todas as nuances do verde da natureza
O perfume de cada flor que surge nos campos
A transparência das águas que lavam a Terra
E a ternura que existe em cada noite de amor
Espero ansiosa sua chegada na minha vida
Trazendo a luz e o encanto para minha caminhada
Traga todos os sorrisos e todos os abraços
Tudo o que a vida me tirou e está me devendo
Porque você, meu amor, será minha redenção.

(Imagem: banco de imagens Google)

Saudade

– Quando foi a última vez que você deu aquela gargalhada solta, contagiante?

– E quando foi a última vez que você deu uma risada?

– Mas me diz: quando foi a última vez que você sorriu de verdade?

– Agora me responde: quando foi a última vez que você chorou de saudade?

Então, ela levantou o rosto, olhou para mim, e lágrimas rolavam de seus olhos…

(Imagem: banco de imagens Google)