Cinco anos, hoje, que meu pai partiu.
A saudade só aumenta. A triste solidão da orfandade fere a alma dia após dia.
Como ele me faz falta! Como eu queria que ele ainda estivesse aqui, pai, amigo, companheiro, farol e guia.
Hoje, meu pai, dedicando ao senhor, volto a publicar aqui um poema do Ronaldo Cunha Lima – Eternidade – que tão bem nos dá a noção do que é ser pai, avô e bisavô. Desses que deixam um vazio em nosso coração que nada, nunca, poderá preencher…

Quando os meus filhos
disserem aos meus netos
o quanto eu os amava;
e quando os meus netos
disserem aos meus filhos
que guardam lembranças minhas
e de mim sentem saudade,
não terei morrido nunca:
serei eternidade!
(Imagem: Carlos com a bisneta Helena, em foto de Maria Alice)