
Do meu coração banida,
que a minh’alma, livre, voe,
se um dia te amei na vida,
peço a Deus que me perdoe.
Recordo que tua insídia
trouxe-me desilusão,
fui vítima da perfídia
de um amor de maldição.
Sei, teu viver foi farsesco,
na aparência nababesco,
porém tudo fingimento.
Aquele sofrer diário,
que fez parte do fadário,
sepultei no esquecimento.
(Imagem: foto de Maria Alice)