A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança… – desde 2008 –
Abriste-me tuas mãos e um sorriso E eu, aceitei... Mas não depositei nelas meu coração Como poderia! Se o havia já perdido...
Abriste-me teus braços E eu, entrei... E neles entreguei meu mundo Como se ali, por momentos Pudesse dele me ausentar
Me aninhaste em teu peito E eu, fechei os olhos... E derramei nele o meu passado Como se dele, me pudesse libertar
De teu corpo fiz abrigo Colo e aconchego à minha dor Nele, em prazer renasci E nele, em prazer voltaria a morrer
Já meu futuro Não vislumbrei em teus olhos E eu, tampouco o procurei Como poderia! Se a esperança desistiu de mim E o meu espírito não mais me acompanhava