Livrai-me Pai do tipo de gente morna que chove não molha te cumprimenta e não olha. Que não diz a que veio e que sai à francesa que não se compromete nunca tem a certeza. Afastai-me Pai do tipo de gente chupim que bota o ovo no ninho do outro que vive pra baixo que não sobe nem com trampolim. Que não sabe se dar que só quer levar vantagem não se aprofunda e só fala bobagem. Livrai-me Pai de gente que não se assume que não desce do muro e se esconde feito cardume. Gente pela metade Que não se conhece a raça feito cão vira lata que não se mostra, não ata nem desata. Afastai-me Pai do tipo de gente lisa que escorrega pelo dedo puxa o saco e te alisa. Que só venha a mim gente inteira, do bem que possa contar comigo mas que acrescente e me eleve também!
Publicado por Maria Alice Ferreira da Rosa
Blogueira, escritora, poeta... porque escrever é preciso
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31 31America/Sao_Paulo março 31America/Sao_Paulo 2025 20 20America/Sao_Paulo março 20America/Sao_Paulo 2025