A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança… – desde 2008 –
Não nasci para agradar ninguém Nem tão pouco ao meu ego Me permito escutá-lo Mas não a ouvi-lo Insegura do seu apelo e credibilidade
Sirvo de passagem Ao que me querem E ao que por aqui estou E nada mais se fará em mim
Louca, incompreendida Ou simplesmente humana Pouco importa a real definição Para real já me basto eu Rasurada de todas as ilusões Numa mórbida e cruel peça Onde me invento e encarno Procurando sentido
Não nasci para agradar ninguém ... Talvez até o tenha A meu pai, a minha mãe Ou até entregue A prazeres dubios e carnais
Pouco me importa ... Se tiver de agradar alguém Que sirva à minha identidade Tão abstracta e peculiar...
Mas não... E não me vejam como matriz Porque de mim nada mais brotará Que as certezas que trago dentro...