
Foi-se o mês de junho… com suas cantigas populares, suas festas animadas, suas comidas tão apreciadas. Missas, rezas, mastros e quermesses…
E, neste ano, veio o frio. Claro, alternado com sol, com um pouco de calor, mas, fato que não tem acontecido nos últimos anos, tivemos uma prévia de inverno.
Temperaturas baixas. Muitas reclamações (mais ou menos o tanto de reclamações que temos no verão quando a temperatura sobe à estratosfera…)
Mas a humanidade é assim, se úmido, quer seco. Se quente, quer frio. Se noite, quer dia. Se sol, quer chuva. Nunca se satisfaz nem se contenta.
Principalmente nesta época de egocentrismo e imediatismo, as pessoas estão perdendo a vida reclamando, sem perceber a maravilha da natureza.
Os dias se sucedem. Não iguais. Cada um com suas características da estação – neste ano já atravessamos um verão e um outono.
Aos 20 de junho, com a ocorrência do solstício de inverno, este teve início e se estenderá até o dia 22 de setembro.
Algumas manhãs de muita neblina, o que nos coloca em um cinzento cenário mágico, como em um sonho.
Dias curtos, noites longas.
Céu muito alto, muito azul, sem nuvens, o que torna as estrelas muito mais visíveis nas longas noites invernais, propícia ao recolhimento da alma, ao aconchego do corpo.
Ventos frios levando as folhas secas em constante canto rouco pelo chão.
Manhãs geladas e preguiçosas.
A estação mais bonita e agradável em terras tropicais onde o calor castiga.
Há beleza invernal.
Sem comparar com as outras estações, cada uma com suas características e surpresas sazonais.
E, de quebra, junto com esse frio, hoje acaba o mês de junho.
Amanhã, começaremos nossa rotineira caminhada rumo ao fim de ano.
Que venha julho e suas surpresas!
(Imagem: foto de Maria Alice)




