
Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Amelie desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de Janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.(Wikipedia)
Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres. Earhart foi a primeira mulher a receber a “The Distinguished Flying Cross”, condecoração dada por ter sido a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico. Amelie desapareceu no oceano Pacífico, perto da Ilha Howland enquanto tentava realizar um voo ao redor do globo em 1937. Foi declarada morta no dia 5 de Janeiro de 1939. Seu modo de vida, sua carreira e o modo como desapareceu até hoje fascinam as pessoas.(Wikipedia)
Assisti “Amélia”, o filme estrelado por Hilary Swank no papel-título e Richard Gere como Georde Putnam, baseado na biografia escrita por Susan Butler, Mary Lovell e Elgen Long, com direção da indiana Mira Nair. Simplesmente fabuloso, digno se ser visto.
Mostra com bastante fidelidade parte da vida da aviadora americana Amelia Earhart.
Surpreendente a coragem dessa mulher, de se lançar em vôos – solos e acompanhada – através do Atlântico e do mundo, no tempo em que a aviaçao comercial engatinhava.
Sua aura se deve, principalmente, ao reduzidíssimo número de mulheres que o faziam naquele tempo (até nos dias atuais não há grande número de mulheres pilotando aviões).
Era um salto no escuro, uma vez que não dispunham de um meio de comunicação satisfatório com a terra, os rádios não eram tão desenvolvidos como hoje, o vôo era integralmente pilotado, não existiam aparelhos auxiliares.
O filme mostra bem como era tosca a aviação na primeira metade do século XX.
E também surpreende a personalidade de Amelia, que é livre de alma e ações.
Se a ligação dela com George Putnam se consolidou foi simplesmente porque ele a aceitou como era. Muito ilustrativa a frase que ele diz quando Amelia e Gene, amigo comum que fora amante de Amelia, a tenta demover da idéia da circunavegação, e, sem sucesso, ele vai embora desejando boa sorte à aviadora. A seu lado lhe diz o marido: “Ele não entende”, e ela sorri.
Realmente, o que mantinha unidos George e Amelia era que ele entendia: entendia a necessidade dela de voar, de se aventurar, de ir além. Sabia que a mulher não era pássaro de gaiola.
E não somente a entendia, como a auxiliava a angariar fundos para realizar seus sonhos, ajudou a comprar aviões, deu todo apoio, embora deixe patente a dor de vê-la ir-se a cada partida, porque não sabia se voltaria.
E quando Amelia não voltou George envidou todos os recursos a seu alcance para encontrá-la, ou, ao menos, descobrir o que houve.
Esse filme dá vida e cor à história encantadora e desafiante de Amelia Earhart, uma mulher que viveu além de seu tempo, que desafiou as distâncias e não se deixou dominar.
Vale a pena assistir, garanto…
(03.07.2010)