
Caminho de ciprestes, paisagem senese
Cores, cheiros, sol e luz
Os vales, encostas e montes
Oliveiras, videiras, tanto verde
O corpo se foi, a alma ficou
Sempre imersa em tanta beleza
Lembranças do que passou
Saudades do que não foi
Solidão do amor não vivido
Silêncio diante do infinitamente belo
O sobressalto do que se avista
Depois das curvas suaves
Vontade de viver mais
Mas a vida... ah a vida
Tem hora certa de se acabar
(Imagem: foto de Maria Alice)