
Existe um tipo de tristeza que advém de saber demais, de ver o mundo como ele realmente é. É a tristeza de compreender que a vida não é uma grande aventura, mas uma série de pequenos e insignificantes momentos, que o amor não é um conto de fadas, mas uma emoção frágil e efêmera, que a felicidade não é um estado permanente, mas um vislumbre raro e fugaz de algo que jamais poderemos manter. E, nessa compreensão, há uma profunda solidão, uma sensação de estar isolado do mundo, das outras pessoas, de si mesmo.
(Arte: Zdzisław Beksiński)