A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança… – desde 2008 –
Em meio ao nada, uma badalada. Um simples e singelo badalar de um sino. E na escuridão brilhou uma estrela. O céu se salpicou de pequenas estrelas enquanto uma grande estrela riscou o que antes era apenas um profundo escuro. Então no silêncio ecoou uma voz angelical. E um coro de anjos entoou uma canção em homenagem ao menino deus que ali perto acabara de nascer, e agora dormia nas palhas de uma pobre manjedoura, ante o olhar encantado e assustado de Maria e de José. E o mundo nunca mais foi o mesmo. Ali estava Aquele que viera para redimir os pecados de toda a humanidade. Ensinar aos homens a humildade e o perdão. Nessa noite, no meio da escuridão, os sinos bateram, a estrelas brilharam e os anjos cantaram... Tudo isso aconteceu em Belém. Neste dia tão abençoado, o Dia da Natividade, surgia naquele humilde canto um presépio: Era o Primeiro Natal.