A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança… – desde 2008 –
Não sei onde te guardarei amor! Para que não mais me atormentes Não quero lágrimas vazias Desprovidas de qualquer sentimento Seriam demasiado cruéis Ao tanto que nos fomos Mas estas, Afogam-me na pouca vida Que me resta Calam-se-me todas as palavras Ao tanto que as consumo Dorida em meu silêncio E me visto de luto Te guardarei amor Em um qualquer recanto Dentro de mim Algures entre a esperança, os sonhos E a tristeza Porque coabitam entre si E se vão revezando entre murmúrios Saudosos Esperando serem resgatadas de novo E aí, Aí te guardarei amor Todas as metáforas e sentimentos E a pouca inspiração que me resta Quem sabe um dia Me apanhes desprevenida E nos voltemos a encontrar