Poesia da casa – Amor e infinito

O infinito não tem ângulos, apenas curvas

– linhas que se curvam, que se encontram, mas não se tocam


Não tem começo, não tem fim


É perfeito em sua forma


Passa direto do passado ao futuro, volta do futuro ao presente


E se laça, e se entrelaça, se enlaça, mas sem nós


Há um ponto, no infinito, onde tudo se encontra...




Nosso amor não tem pontas – somente laços


– linhas que nos ligam e nos mantêm unidos


Não tem começo, não tem fim


É perfeito em seu existir.


Sem passado, sem futuro, nada cobra nem promete


E se revela e se realiza, mas sem nós


Há um ponto, no amor, onde tudo se alegra...




No meu amor hoje eu te guardo...




No infinito, aguardo, é lá onde eu te espero...


(Imagem: foto de Maria Alice)