
Remexo nos meus “guardados” e são tantas velharias. Retratos amarelados de gente que eu mais queria. Um belo lenço bordado de alguém que amei um dia. Um vinil todo arranhado de canção que eu tanto ouvia. Um poema inacabado falando em vida vazia. Um cordão enferrujado que nunca teve valia. Um velho troféu quebrado sem nenhuma serventia Pra que meu Deus, guardar isso se não há encanto ou feitiço que devolva aqueles dias?
(Imagem: banco de imagens Google)