Dia de Poesia – espaço para Jenário de Fatima

Remexo nos meus “guardados”
e são tantas velharias.
Retratos amarelados
de gente que eu mais queria.
Um belo lenço bordado
de alguém que amei um dia.
Um vinil todo arranhado
de canção que eu tanto ouvia.
Um poema inacabado
falando em vida vazia.
Um cordão enferrujado 
que nunca teve valia.
Um velho troféu quebrado 
sem nenhuma serventia

Pra que meu Deus, guardar isso 
se não há encanto ou feitiço 
que devolva aqueles dias?

(Imagem: banco de imagens Google)

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