
Sempre estarei com as portas abertas, Para que se vá daqui todo o amargor Que restaram de uma vida de desamor Deixando essas lágrimas incertas Povoa a tristeza as almas desertas Que vivem imersas na falta de amor Não têm alegria – somente rancor Estão sempre de cinzas cobertas Quando estão assim abertas as portas Aos poucos na alma aparece a vontade Por entre caminhos de tantas retortas Que deixam sair toda essa saudade Que me povoavam como horas mortas E deixam enfim entrar felicidade
(Imagem: banco de imagens Google)