Poesia da casa – De portas abertas

Porta Aberta | Crônicas da Alma









Sempre estarei com as portas abertas, 
Para que se vá daqui todo o amargor
Que restaram de uma vida de desamor
Deixando essas lágrimas incertas

Povoa a tristeza as almas desertas
Que vivem imersas na falta de amor
Não têm alegria – somente rancor
Estão sempre de cinzas cobertas

Quando estão assim abertas as portas 
Aos poucos na alma aparece a vontade
Por entre caminhos de tantas retortas

Que deixam sair toda essa saudade
Que me povoavam como horas mortas
E deixam enfim entrar felicidade

(Imagem: banco de imagens Google)