Poesia da casa – Remanso

Águas límpidas, nascentes súbitas
onde os corações, barcos ansiosos
encontram um ponto de chegada
e se ancoram, agora sossegados

Sem passado nem futuro
nada buscam nem esperam
apenas se deixam ficar, seguros
em um suave balançar

Essas águas se fundiram
se misturaram e fizeram apenas uma
tão límpida, tão fresca, transparente
a calma em meio a tanto caos

Da mesma forma que esses dois barcos
companheiros de chegada e de destino,
assim nossos corações se ancoraram
no remanso deste amor que nos uniu 

(Imagem: Foto de Carlos Eduardo Ferreira)

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s