Conversa com meu avô – nº 09

Eita, vô, se nem para nós, aqui embaixo, está fácil de entender, imagino aí de cima, sem seguir passo a passo os acontecimentos políticos… mas, vamos lá, vou tentar explicar:

Eu não sei porque a manifestação dessa vez foi no sábado e não no domingo, mas era, sim, o mesmo pessoal – os brasileiros honestos e trabalhadores, abrigados sob a bandeira verde-e-amarela. A diferença é que agora a luta é mais difícil, mais complicada: é preciso dar um jeito nos ministros do supremo.

Claro que tem mais lixo na política, mas acontece que seis desses sinistros se uniram para acabar com o país, com o governo, com a democracia. Estão a favor da quadrilha que roubou o país. Estão fazendo o diabo para a esquerda voltar ao poder.

Para conseguirem o intento, começaram a legislar, e inventar umas regras excêntricas, o que levou à libertação do nove dedos. Que nunca foi preso de verdade. Estava numas dependências cinco estrelas da superintendência da polícia federal em Curitiba, com geladeira, telefone, esteira ergométrica, namorada… tudo pago por nós.

O maior problema agora é que ele continua inelegível, por força de condenação em âmbito criminal. Por esse motivo aqueles seis respeitáveis senhores, estão tramando um golpe final na justiça do país e na operação lavajato – a maior operação do mundo contra a corrupção – e pretendem simplesmente anular os processos do larápio-mor.

Por isso as manifestações. Ou acabamos com o supremo ou o supremo acaba com o Brasil.

Como? O atual Presidente da República? Ah, vô, com esse estamos tranquilos. Está, aos trancos e barrancos, tirando o país do atoleiro em que a esquerdalha nos deixou. Contra ele temos o congresso – câmara e senado, em sua maioria composto por traíras e bandidos, e o supremo. Pois é, ainda assim o cara está conseguindo ótimos resultados, que dão esperança de melhorarmos um pouco.

Nos países vizinhos o que aconteceu foi que na Venezuela continua aquele horror de violência e fome, na ditadura esquerdista à la castro, conforme já conversamos. Exatamente, vô, parece que não tem saída. Pobre povo venezuelano, está num sofrimento danado.

No outro país vizinho, o índio cocaleiro fraudou de novo as eleições bolivianas e foi de novo eleito. Mas dessa vez o povo não aceitou o resultado da eleição e foi para a rua protestar. No começo houve violência, mas a polícia lá se lembrou do ídolo Simon Bolivar – “Maldito sea el soldado que apunta su arma contra su pueblo”, e simplesmente o índio perdeu o apoio e renunciou.

Enquanto isso, no Chile, onde o governo é de direita, a canalhada está provocando caos, violência, desabastecimento, todas as dificuldades, para tentar derrubar o presidente. Estão incendiando universidades e igrejas católicas. Uma profanação atrás da outra.

Na Argentina, los hermanos se lembraram de suas origens e elegeram novamente a Kirchner. Vão afundar em mais miséria ainda.

É isso, vô, o quadro atual da América do Sul, “pegando fogo” na luta entre os parasitas de esquerdas e os trabalhadores de direita.

Há, sim, muita esperança para o país. Se o supremo e o congresso pararem de atrapalhar, ainda voltaremos a ser uma potência.

Mas, se Deus quiser – e vai querer – sairemos vencedores. Vamos voltar à ordem, ao crescimento, dar um fim a esse desemprego cruel que está destruindo famílias.

Deu para entender, vô?

Por que “um pouco”?

Ah, é isso mesmo – há uma parcela de vagabundos no Brasil lutando contra o país, e eles têm mais voz, fazem mais barulho. Mas é minoria. Serão aniquilados, pode esperar.

Então, vô, qualquer coisa me chama que tento explicar. Até…