Poesia da casa – Ausência

Sentir nas mãos o perfume de outras mãos

Manter na pele o toque de outra pele

Trazer no corpo o relevo de outro corpo

Ouvir com a mente a voz que já se calou

 

Andar de mãos dadas com mãos ausentes

Dormir nos braços que já se foram

Ter vivos os carinhos encerrados

Esse é o retrato da saudade

 

A saudade que restou de uma ausência

Que já impede de contar estrelas

Apagou dos olhos o brilho do olhar

E tirou da alma a vontade de viver

 

Ausência – a falta absoluta

De quem não poderia ter partido

Quem se foi, mas deixou na outra alma

Toda a ternura que havia em tanto sonho

Um comentário em “Poesia da casa – Ausência

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s