Quando as folhas caírem nos caminhos, ao sentimentalismo do sol poente, nós dois iremos vagarosamente, de braços dados, como dois velhinhos, e que dirá de nós toda essa gente, quando passarmos mudos e juntinhos? - "Como se amaram esses coitadinhos! como ela vai, como ele vai contente!" E por onde eu passar e tu passares, hão de seguir-nos todos os olhares e debruçar-se as flores nos barrancos... E por nós, na tristeza do sol posto, hão de falar as rugas do meu rosto hão de falar os teus cabelos brancos.
(Imagem: banco de imagens Google)