Poesia da casa – O nada

Um turbilhão vindo de lugar desconhecido
Turvou-me a alma, tirou-me o chão, fez o escuro.
Tumulto no sentir, no pensar, sem ação.
Uma vida esboçada que não aconteceu.
Um botão de flor morto sem desabrochar.
Eu fui nada, fui espera e fui amor.
Agora novamente não sou nada.
Nada sou, nada espero, nada amo.
Sou a escuridão que precede a luz que não vem.
Sou a eterna madrugada onde nunca amanhece.

(Imagem: banco de imagens Google)

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s