Como no avesso de uma disputa, chegamos hoje ao 150º dia de isolamento. Cinco meses sem viver.
Já não estamos tão isolados. Ninguém mais aguenta a palhaçada eternizada.
Eu me alforriei. Se ainda porto máscara em alguns lugares é simplesmente para evitar multa e aborrecimento.
Porque, cinco meses depois, todos confinados e mascarados, e a peste continua atingindo a população na mesma proporção, fica claro como a luz do sol que isolamento e máscara não adiantam nada.
Os criadores dessa situação já se deram conta do ridículo a que se expuseram, mas não sabem como dar um fim à quarentena, sem piorar mais sua situação política.
Então ficam mudando as cidades de faixas, como crianças brincando com seus primeiros lápis de cor.
Hoje essa é faixa vermelha, essas duas, faixa laranja, aquelas outras, faixa amarela…
Amanhã trocam tudo.
Uma amarela volta a ser vermelha, outra passa direto para o verde… e os imaturos administradores brincam com a realidade da população.
Agora, quando as eleições municipais se aproximam, tentam reverter o estrago, correm atrás do prejuízo político, mas, uma coisa é certa: ao que tudo indica, no Estado de São Paulo, psdb NUNCA MAIS!
São cinco meses de falências. Desemprego. Miséria e desespero.
O povo jamais esquecerá. E muita, muita mentira.
Talvez menos de ¼ das mortes ocorridas possa realmente ser atribuída ao vírus.
Mas os bonecos de vitrine estavam adorando a luz dos holofotes. Não sabiam que vitrine atrai pedrada. Não acreditavam que seriam desmascarados (trocadilho infame para quem está obrigado e obrigando ao uso de horrendas máscaras, tão desnecessárias quanto o isolamento).
De repente, vão declarar tudo por terminado. Afirmar que o vírus veio para ficar e teremos de conviver. Como tantos outros que existem. Que a economia precisa ser retomada, que o estado e direito e a democracia devem ser preservados e toda essa baboseira que já ninguém mais suporta.
Um dia, talvez, um estudo sério traga uma luz e uma vacina para minimizar a disseminação desse vírus da peste. Mas, enquanto isso, conviveremos.
E que esses soi-disant administradores, atuais governadores e prefeitos, se envergonhem da palhaçada e encerrem de vez a quarentena.
Vejo que essa situação é um tanto burlesca.
Lembra o discurso de velhos políticos inábeis, loucos pelos microfones, que quando conseguiam a palavra, falavam sem rumo, sem nexo e sem fim, uma verborragia interminável, simplesmente porque não sabiam como acabar sua fala…
Estamos tão cansados… ;(
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Sim. E nem sabemos se precisava…
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