
Silêncio.
Madrugada e dor.
Essa dor tão doída, tão minha
que já faz parte de mim,
integra meu ser.
Quando na madrugada ela chega
e em mim se instala
eu, sozinha, vulnerável e fraca,
percebo então que existo.
Eu sempre vivi com ela,
comigo ela sempre viveu
que hoje eu descobri:
sem ela eu não sei mais viver.