
O AMOR DESCONCERTA
O eterno e desconcertante amor! Ele surge do nada e, muitas vezes, nos momentos mais inesperados! Quando surge arrebata-nos, descontrola-nos, desconstrói-nos, desalinha todas as mossas emoções!
Chega e entra na nossa vida como um intruso, comanda-nos e faz de nós o que quer, literalmente o que quer!
E, porque o amor o exige, somos assaltados por um poder que desconhecemos que começa a conduzir os nossos passos, as nossas acções, as nossas emoções, a nossa vida!
Somos invadidos por um turbilhão de sentimentos que desejávamos nunca ter experimentado; a dor, o ciúme, o medo da perda, a insegurança, o sentimento de posse, a necessidade de saber do outro, a vontade de estar sempre perto.
E, mesmo sabendo que essa perda de controlo pode ser prejudicial, não temos o discernimento, a capacidade de nos conter porque o que nos comanda – o amor – não tem uma explicação lógica, não existe de forma igual para todos, não tem um padrão, não nos assalta a todos da mesma forma.
Apesar de todas as contradições, as diferentes formas de entender o amor, ele é sempre um sentimento único e deve ser vivido com toda a intensidade.
Mesmo que não sejamos capazes de exercer algum controlo na forma de viver o amor, devemos deixar-nos enlear, enredar, envolver, por esse sentimento essencial à vida.