
Talvez eu esteja enganada. Mas viver já foi mais divertido.
Houve um tempo em que o riso era mais fácil. E rir não ofendia ninguém.
Talvez nesse tempo as pessoas (ao menos aquelas com as quais convivíamos) eram mais inteligentes. Por isso entendiam brincadeiras e levezas.
Hoje o mundo está tomado por uma raça desgraçada de pessoas sérias e muito sabidas. Dominam todos os assuntos, sentem-se no direito de apontar o dedo para todos, querem mostrar o conhecimento que não têm.
Assim, para disfarçarem a própria ignorância e superarem o terrível complexo de inferioridade que os domina, inventaram o politicamente correto.
Que transformou a realidade num porre.
Em seguida, a tremenda judicialização da vida e da sociedade.
Desenvolveram uma suscetibilidade exacerbada, e tudo os ofende e os melindra.
Em todos os sentidos. Até na alimentação.
A humanidade come pão há mais de 4.000 anos. Agora, os frescos e maricas são alérgicos a glúten. E têm intolerância à lactose. Precisam de alimentos batidos e liquidificados, porque têm sensibilidade e não conseguem mastigar.
Não ingerem açúcar porque faz mal. Restringem tanto a alimentação que vivem de mal humor.
São obcecados pela forma física, e não percebem que o cérebro está em péssimo estado de conservação. Podre.
Não educam os filhos para que não fiquem traumatizados. E parentes e vizinhos devem suportar os monstrenguinhos.
Tratam cães como filhos e acham que todos devem considerar essas criaturas como humanas, ainda que só sirvam para fazer cocô e latir, incomodando a vizinhança inteira.
Acham que roupa cara faz as pessoas melhores, então desprezam solenemente até mesmo aquelas que os servem, porque são “inferiores”.
E se acham “apenas o máximo”.
Todos têm de apresentar um mesmo padrão de pensamento, expressão, linguagem, gestual, trajes…
Acabou a espontaneidade, a alegria, a conversa despreocupada.
Haja paciência para conviver.
Libelo!!!
Genial!!
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