Viver uma paixão sem limites
Que arrasta tudo que um dia já foi.
Como águas violentas de uma torrente
Que tudo levam, destroem, mudam a paisagem.
Como pássaros não voltam aos mesmos ninhos,
Também das cinzas nada mais pode surgir;
As ondas não trazem as areias que levaram,
Os amores passados devem ser esquecidos
Surgindo, forte e invencível, essa paixão ardente.
Olhos nos olhos, mãos se buscando,
Abraços loucos em meio a beijos insanos,
Corpos unidos, em um hipnótico desejo,
Pele contra pele, como pólvora e fogo
Já não há realidade, o mundo lá fora se acabou
Apenas o canto da chuva a embalar esse momento
Em que existem apenas dois seres que se querem,
Nessa entrega louca, que os torna apenas um,
No silêncio profundo do amor que se fez docemente
Nesse exato instante – o agora, sem antes nem depois
Abraço!
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Abraço!
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