Tenho milhares de conhecidos. Tenho muitos colegas. Tenho alguns amigos.
Dentre esses poucos amigos, tenho o Pedro. Mais que conhecido, mais que colega e muito mais que um amigo. É como um irmão. Podemos conversar horas a fio e o assunto não acaba.
Antigamente fumávamos juntos, hoje ele fuma sozinho, mas eu fico junto.
Bebemos juntos. Brigamos juntos.
Rimos juntos, cantamos juntos, choramos juntos.
E, sempre que podemos, estamos juntos.
Essa amizade é um esteio para minha vida.
Publico, hoje, poema do Pedro, meu mais que amigo:
Chagas
(Pedro Hideite de Oliveira)
Silêncio e solidão,
Que habitam o meu ser.
Ferindo o coração,
Cansado de tanto sofrer.
Sofrimento e dor,
Faz sangrar os ferimentos.
Trazidos de um amor,
Vividos só de momentos.
Momentos que não se esquece,
Por mais não se queira lembrar.
Vem a noite e amanhece,
Tudo vai recomeçar.
Recomeça com a saudade,
E com ela a solidão.
Mas no dia em que forem embora,
Restará, cicatriz no coração.
Pedro, Pedrinho, meu irmão do coração, abra o teu baú de poesias escondidas, meu amigo. Elas querem sair, respirar, encontrar você e falar da tua vida. Elas falam melhor do que você, elas falam dos teus silêncios, e os silêncios são a expressão mais legítima da alma.
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Esse espaço está sempre aberto para o Pedrinho publicar. Ou – quem sabe um dia – eu consiga transformar o Pedro em blogueiro…
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