Vez em quando,
ao escrever um poema,
sob o efeito de álcool e de fumo,
eu tropeço num ou noutro verso
e logo perco o rumo.
Embrenho por outros caminhos,
ora cascalhos,
ora espinhos,
mas ainda assim sigo em frente,
teimoso,
persistente,
tratando a minha velha caneta
como se ela fosse gente.