Quero-te como o ar que respiro
com a urgência das manhãs
e dos gestos desfeitos
Quero-te com a imensidão das coisas feitas
e das coisas por fazer
com as luas e com os sóis
ainda por acontecer
Quero-te querendo-te
assim sem mais explicações
sem vírgulas, sem pontos
nem reticências
Quero-te pela cor da pupila
desenhando-me sorrisos
e inventando-me caminhos
“Querote”, assim junto, sem qualquer traço
porque não permito que nada nos afaste ]
nem se meta de permeio
entre o teu abraço
e o meu
(desconheço a autoria)