É violento este mar que navego. Balança meu coração e derruba catedrais. Por onde levo meu corpo a memória grita e racha a minha musculatura seca de desejos... É violento demais este vento a passar! Como fogo encarniça minha pele! Sozinho, canto um lamento que nem eu aguento mais ouvir. Mas sorrio e aceno a cada transeunte que passa... É violenta esta imagem da paz! Também sei, que como o vento, vai passar!