A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança…
É violento este mar que navego.
Balança meu coração e derruba catedrais.
Por onde levo meu corpo a memória grita e racha a
minha musculatura seca de desejos...
É violento demais este vento a passar!
Como fogo encarniça minha pele!
Sozinho, canto um lamento que nem eu aguento
mais ouvir. Mas sorrio e aceno
a cada transeunte que passa...É violenta esta imagem da paz!
Também sei,
que como o vento,
vai passar!