Chão de terra batida de minha infância
Cheiro de chuva molhando o capim
ao redor cantos de pássaros entre árvores
e na varanda o doce colo de minha avó
Chão de terra batida de minha alegria
Da liberdade que deixou tanta saudade
ao longe a cerca que se destinava
a me proteger de todos os perigos
Perigo era o poço d’água fundo e mal tampado
Perigo era a vaca brava que perseguia com seus chifres
Perigo era a máquina de triturar ração
– eram esses os perigos de minha infância
Chão de terra batida de minha lembrança
O café – tão lindo – secando no terreiro
o doce de leite sobre o fogão de lenha…
Chão de terra batida que nunca mais pisei!
Minha amiga que maravilhoso este seu poema nos transporta ao passado em viagem além da alma. Obrigado por me proporcionar este lindo momento de recordação e muito emoção..
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É o que sinto nas visitas que faço a seu blog. Só tenho a agradecer pelos momentos que me proporciona. Seja sempre muito bem vindo aqui.
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Eu que agradeço…
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