Alvorecer
A hora mágica em que a madrugada se esvai
E o dia ainda não chegou
As cores mais lindas da natureza se exibem
Orgulhosas entre a primeira claridade e os
Primeiros raios de sol.
A aurora, clara como a lua, se aproxima
E põe fim, então à madrugada.
Madrugada
Quando os pensamentos se encontram
E o poeta sofre e chora entre seus versos
Momento em que o mundo, buscando a paz, respira tranquilo
Não há cores. Apenas o escuro do céu e algumas
Luzes de estrelas que teimam em brilhar,
Procurando amantes desgarrados
Que ainda estão nas ruas
Madrugada
Fim das noites de tristeza ou de alegria
Fim das festas e dos velórios
A troca dos turnos dos dias
Que se revezam com noites imensas
Tudo faces da mesma moeda
Calmaria no silêncio da natureza.
Alvorecer.
Instante único em que a madrugada se veste de branco
E traz de volta a esperança da vida
O último momento antes do raiar do dia
A alvorada dos pássaros em algazarra
O despertar da vida até então em repouso
A vida voltando a acontecer
E a saudade da madrugada que se foi
Alta-costura.
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