A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança…
Eu, tua guardiã, ó Vento, Contigo percorri o mundo Velei-te a todo momento Guardei-te a cada segundo Seguindo teus desafios Deixei para trás minha vida, Passei por tantos desvios Sempre feliz e iludida E quando penso ir embora Vem a brisa e me sussurra “Fique, ainda não é a hora” Louca, me puxa e me empurra Eu fico e não me arrependo Ó Vento, minha perdição E então tu foges correndo Em forma de furacão Nessa minha triste sina De tentar conter o vento Vem o tempo e me ensina Que essa vida é um catavento Esse momento há de chegar Um dia partirás sozinho Seguirei meu solitário caminho Mas tu não me verás chorar Eu, guardiã do Vento de tudo meu desisti Hoje vivo neste tormento Em que brisa me perdi?