
E vem chegando o dia dos namorados.
Penso que, na verdade, deveria ser o Dia dos Enamorados.
Quantas pessoas não tem namorado ou namorada, mas são, por natureza, enamoradas?
Da vida, de si, de alguém.
Ter um namorado ou uma namorada é circunstancial. Mas ser enamorado ou enamorada é essencial.
Uns não querem e têm.
Outros querem e não têm.
Muitos não têm nem querem.
Muitos querem e têm.
E por que ter namorado ou namorada? Se a vida solo propicia aventuras, noitadas, viagens inesperadas, tantas surpresas – boas e ruins?
Porque não há nada mais gostoso na vida do que ser ou ter namorado ou namorada.
Namorado (a) é aquela pessoa que olha para você com encanto nos olhos. Que fala com você com doçura na voz. Que beija você com mel na boca. Que toca você com meiguice e ternura nas mãos.
Que ri do que você fala. Que chora junto com você.
Que se interessa por sua história. Que respeita sua família.
Que sempre está disposto (a) a ir com você ao shopping, à sorveteria, ao boteco ou até à oficina mecânica. Acompanha no dentista e no restaurante. Assiste filme, jogo e luta na tv, prepara a pipoca e chora nos dramas.
Cede um pedaço maior do cobertor se você estiver com frio.
Vai dormir cedo quando você está com sono.
Faz a pesquisa para o seu trabalho na faculdade sem reclamar.
E, melhor do que tudo, são os braços do namorado (a).
São exatamente da sua forma, no seu tamanho.
Sempre há ali, naqueles braços, a qualquer momento que você quiser ou precisar, o melhor e mais carinhoso abraço do mundo.
Vida solo não é ruim.
Mas namorar é tudo de bom!