
Santo Sudário é uma peça de linho confeccionado em tear manual rudimentar, mas com acabamento cuidadoso, no qual as linhas horizontais passam por três linhas verticais e por baixo de uma em uma formação de zigue-zague chamada “espinha de peixe”. Apesar desse padrão só ter aparecido na Europa no século XVI, já era fabricado em países do oriente como Egito e Síria.
Por não haver vestígios de outro tipo de fibra, como a lã, acredita-se que o tear pertencia ao ambiente judaico onde a mistura de fios era proibida. Além disso, a medida coincide com as dimensões do chamado cúbito sírio, utilizado pelos judeus no século I d.C. O lençol mede exatamente 8 X 2 cúbitos sírios, ou seja, 44,41 metros por 1,13.
O Sudário contém a imagem de um corpo, frente e costas. Nota-se que metade do tecido ficava embaixo do corpo enquanto a outra teria passado sobre a cabeça e cobria a parte frontal.
Ao longo do Sudário encontram-se diversas manchas vermelhas. Ao serem analisadas, demonstraram ser sangue humano do tipo AB, raro entre europeus, mas comum em judeus. Com as análises, os cientistas comprovaram que o corpo esteve em contato com o lençol durante um período de 30 a 40 horas, encontraram cromossomos X e Y, componentes do DNA masculino, e constataram a presença de bilirrubina, substância cicatrizante produzida pelo fígado a partir dos glóbulos vermelhos, quando o corpo é gravemente traumatizado.
O contato entre o corpo e o lençol se interrompeu sem provocar a mínima alteração nas manchas de sangue, fato que não possui explicação.
Entre as fibras do tecido também foram encontrados 77 tipos de pólen, sendo que metade deles pertence a plantas que só crescem na Palestina, material terroso cuja composição é idêntica ao solo encontrado em grutas de Jerusalém.
Em meio às partículas de pó extraídas do Sudário, foram identificadas aloés e mirra, substâncias aromáticas usadas na antiguidade e um composto denominado Natrom, utilizado na Palestina para desidratar cadáveres em um processo similar ao da mumificação egípcia.
Em 1898 percebeu-se que a imagem impressa no tecido é mais visível num negativo fotográfico do que a olho nu, quando Secondo Pia tirou a primeira fotografia do lençol. Esse registro passou a intrigar cientistas e iniciou-se uma intensa polêmica sobre a origem do Sudário e a identidade da pessoa retratada.
Engenheiros da Nasa submeteram um foto do Sudário ao analisador de imagens VP8, projetado para reconstruir o relevo dos planetas a partir de fotos enviadas por satélites. O resultado foi a imagem do corpo tridimensional, ao contrário do que acontece em uma foto comum.
Mesmo após inúmeros testes não se sabe como a imagem foi produzida e se mantém no tecido há tanto tempo. Aparentemente as dúvidas crescem a cada especulação.
(LeCristo. Julho 2010)
Dúvidas? a fé não admite dúvidas, isso é para cientistas e investigadores da história. Para quem crê não é preciso provas materiais da existência de Cristo. Ele esteve entre nós e nos deixou um imenso legado de amor e de busca pela paz. Isso basta.
(Imagem – Banco de imagens Googloe)