Quando você pensa já ter visto de tudo, lido todas as formas de poesia, vem mais surpresa.
Há alguns meses Ana Maria Tourinho com seu “Desfolhando Aldravias”, colocou-me frente a essa nova forma de poesia, inovação trazida por Andreia Donadon Leal. De imediato eu me apaixonei. E tornei-me, eu também, aldravista.
Agora, quando a aldravia já estava incorporada no meu cotidiano de poeta, Andreia Donadon Leal surge com outra novidade – a “Quinta”.
Variante da Quintanilha, a Quinta – poema autônomo de uma estrofe composta por cinco versos, com rima obrigatória do 2º com o 5º, e formada por nove palavras. Os quatro primeiros versos com duas palavras e o quinto contendo apenas uma, a qual rima com a segunda. Complicadinho, não?
Mas delicioso de escrever, tal como a aldravia.
Necessário ter nexo e poesia. Não apenas palavras soltas, jogadas no papel ou na tela. A poesia é a essência da Quinta.
Estreei hoje no grupo de quintanistas, com três Quintas.
Vamos praticando…
Nº 03
sem perfume
colhida flor
fenece triste
igual velho
amor