Vírus e vespa

Cientistas alertam sobre aparecimento de vespa gigante nos EUA

Há regiões do Brasil que não têm epidemia pelo novo coronavírus. Não está explicado se é por falta de imprensa suja, se é por política limpa ou se o calor, realmente, interfere na propagação do vírus.

A informação inicial do horror que aconteceu no norte da Itália foi devido, principalmente, ao frio inverno que o país enfrentava.

Aqui, era pleno verão. Os governadores que hoje quebram seus Estados com quarentenas inúteis afirmavam, em janeiro, e em fevereiro, que aqui a epidemia não se espalharia. Por esse motivo mantiveram o calendário do lucrativo e contagiante carnaval.

E o verão acabou e o calor continuou.

De um lado, notícias alarmantes de milhares de mortos. E prefeito comprando milhares de caixões e mandando abrir centena de covas em cemitério.

De outro, informações dos cartórios de registro civil que o número de óbitos não se alterou de um ano para o outro. E surgem notícias de caixões vazios sendo enterrados para “tacar terror”  na população.

De um lado, notícias apavorantes de milhares de doentes, hospitais lotados, escolha de quem salvar e quem deixar morrer.

De outro, fotos de hospitais vazios e notícias de vagas em UTIs sub-ocupadas.

Difícil acreditar em qualquer dos dois lados. O melhor é dividir tudo por 04 e acreditar em parte em um, em parte em outro…

Mas sempre temos uma certeza: enquanto fizer calor, não estaremos tão vulneráveis como a população dos países frios.

Aqui onde estou cumprindo minha quarentena temos duas estações no ano. Apenas duas, e bem definidas: verão e inferno. Atualmente está começando o verão. O inferno acabou, por ora.

Outra piadinha local é que aqui o inverno dura de 3 a 4 horas/ano.

Por isso, respiramos aliviados. Calor o ano todo.

Mas…

Esse Mas vem sempre para obrigar dar marcha-a-ré, estragar o dia, perturbar a paz… talvez devêssemos fazer uma campanha para excluir o Mas da língua portuguesa.

Pois é, MAS

A china, depois do vírus, resolveu mandar a vespa mandarina para o continente americano.

A terrível vespa assassina. A vespa gigante. Coisa de filme de terror. Não perde o ferrão quando pica, o que permite que uma mesma vespa ataque várias vezes. E sua picada pode levar à morte por problemas renais.

E daí, você vai dizer… se o vírus não foi essa coca-cola toda aqui no Brasil, a vespa morre na entrada.

Não meu amigo. Essa veio de encomenda.

Para ocupar o lugar em que o vírus não conseguiu vingar.

A vespa precisa de calor…

Ferrou!