A todas as pessoas que passaram pela minha vida; às que ficaram e às que não ficaram; às pessoas que hoje são presença, àquelas que são ausência ou apenas lembrança…
Vamos conjugar o verbo amar
Eu te digo – eu te amo!
Você me responde – eu te amo!
Mas só no presente do indicativo
Não quero as falsas promessas do futuro
Nem as lágrimas do pretérito sempre imperfeito
Depois vamos brincar de abraçar
Eu abro meus braços e vou até você
Você abre seus braços e vem até mim
E nos encontramos no meio do caminho
Assim nos abraçamos fortemente
Em um abraço que não tem mais fim
Depois faremos o ritual de separar
Você me diz “eu te odeio” e então
Eu olho para você com olhos de desprezo
Não precisaremos inventar desculpas
Eu seguirei meu caminho solitário
E no sentido oposto você partirá.