Hoje está difícil. Depois de uma mais-que-típica segunda-feira, com direito a DOIS períodos de espera em consultórios médicos, para agravar a situação, agora estamos no escuro. Breu total.
Daí a dificuldade, reverter a conexão do computador para bluetooth e usar o celular como roteador pelo acesso pessoal. Mas não ficarei sem postar por causa de uma dificuldade qualquer.
Para quem não sabe,em parte do meu tempo, eu moro em uma cidade chamada Ribeirão Preto. A porta do inferno de calor.
Aqui só há duas estações no ano, bem definidas: verão e inferno. Atualmente estamos no verão. Daqui uns quarenta dias começará o inferno.
Bem, agora no começo da noite, começou a chover. E, como sempre quando chove nestas cidadezinhas de interior, acabou a energia elétrica. Nunca morei em nenhum lugar (e olhe que já me mudei 23 vezes de cidade) – em que tivesse tanto problema de energia. Progresso à moda ribeirão-pretana, tipo rabo de cavalo – cresce para baixo. E não é tempestade nem chuva de verdade. Garoão desgraçado e raios.
Uma chuvinha que está aumentando a sensação de estufa e afastou qualquer possibilidade de vento. Estou derretendo. Detesto calor. Se não estivesse caindo tanto raio, colocaria uma chaise na prainha da piscina e iria dormir dentro da água.
Mas, por coincidência, formatei e editei um conto hoje – O causo da grande noite.
É uma batalha entre a noite e a escuridão. Gosto da noite. Da quietude e da solidão confortáveis que só a noite me traz.
Gosto do escuro. Há uma vela no chão, lá no canto do quarto, porque meu marido não é adepto da escuridão. Mas eu sou. Tenho olhos de gato e enxergo no escuro. Não preciso de luzes.
Agora só espero que com tanta tecnologia, um discípulo de São Carrier invente um ar-condicionado com bateria solar. Porque ou eu digito ou uso a mão para me abanar com um leque…