Pássaros livres, voando aos pares
Que assim escolheram viver, a dois.
A paixão que os liga e mantém juntos
Vive o agora, não pensa no depois
Fiéis um ao outro e a si mesmos
Voam leves e fugazes no infinito
Brincam com a vida, sempre felizes
Nada os preocupa nem tolhe
Suas asas lhe garantem o viver
Até que os separa a cruel pontaria
E vê cair, indefesa, de inopino
A companheira, no voo abatida,
Pela pedra do moleque do destino